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Os Desafios Da Odontopediatria na Conduta de Crianças com Transtorno do Espectro Autista

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dc.contributor.author Souza, Carlos Gabriel dos Santos
dc.date.accessioned 2025-01-15T13:08:57Z
dc.date.available 2025-01-15T13:08:57Z
dc.date.issued 2022-12-19
dc.identifier.uri http://dspace.unirb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/671
dc.description.abstract O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio crônico incapacitante, de caráter irreversível e de etiologia indefinida que se manifesta nos primeiros três anos de vida e perdura até a idade adulta, sendo destacado a maior prevalência em meninos do que nas meninas. Caracteriza-se pela dificuldade de interação social e da linguagem falada. Muitos autores relatam que o autismo é multifatorial, associado a fatores genéticos e neurobiológicos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar e compreender métodos através da literatura sobre os desafios encontrados no âmbito clinico odontológico, com ênfase em pacientes com o TEA, voltado para a odontopediatria. Foi realizado uma revisão da literatura nacional e internacional, de forma criteriosa e sucinta por meio da busca bibliográfica nas bases de dados SciELO, Science Direct, PubMed. O manejo odontológico é limitado diante dos movimentos repetitivos e as estereotipias presentes nesse transtorno. A respeito à saúde bucal, crianças com TEA costumam apresentar uma alta prevalência de cárie e doenças periodontais, decorrente de dietas cariogênicas e a má higienização do meio bucal devido suas limitações motoras e a hipersensibilidade sensorial, sendo dependente na maioria das vezes por seus pais em suas necessidades diárias. Dentre o manejo comportamental do autismo no atendimento odontológico os métodos facilitadores estão o TEACCH, ABA e PECS, incluindo uma série de técnicas básicas de orientação como, o Tell-Show-Do (dizer-mostrar-fazer), controle de voz, distração, dessensibilização, reforço positivo-negativo e recompensa. No entanto, a resistência ao tratamento odontológico requer técnicas alternativas, como a estabilização protetora, sedação via oral com benzodiazepínicos, sedação inalatória com óxido nitroso e oxigênio, e anestesia geral são a única alternativa. É de grande importância que o primeiro contato com o cirurgião dentista ocorra o mais previamente possível. Podemos concluir que o atendimento odontológico em pacientes com o TEA é realmente complexo e requer uma abordagem multidisciplinar para melhor atendê-los. pt_BR
dc.subject Odontopediatria. pt_BR
dc.subject Saúde Bucal. pt_BR
dc.subject Transtorno do Espectro Autista. pt_BR
dc.title Os Desafios Da Odontopediatria na Conduta de Crianças com Transtorno do Espectro Autista pt_BR


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