Resumo:
Identificar as principais dificuldades comunicativas da pessoa com autismo é o principal objetivo do presente trabalho. Para isso, faz-se importante dissertar inicialmente sobre as definições do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo, como popularmente é conhecido. Com as informações verificadas no decorrer do texto, pode-se perceber que o termo autismo surgiu em 1910, intitulado pelo psiquiatra Eugen Bleuler, onde foi utilizado, inicialmente, para descrever pacientes com esquizofrenia. Nota-se ainda que, ao longo dos anos, os estudos foram aprofundados e com isso foram iniciados diversos testes em pacientes para a percepção do diagnóstico e posteriormente a elaboração de formas de tratamento. Após a abordagem dos aspectos introdutórios, pode-se verificar um estudo voltado essencialmente para a sua temática principal, que está relacionada às habilidades comunicativas em crianças com TEA. É possível verificar ainda a necessidade de uma adaptação e intervenção nos ambientes em que as crianças com autismo estão inseridas, isso porque o núcleo familiar, a escola e toda a sociedade devem se utilizar de sistemas de comunicação alternativa e ampliada, que podem ser utilizados para minimizar dificuldades na interação de pessoas que possuem déficit na linguagem oral, uma vez que elas têm como possibilidade o uso da linguagem visual, sonora e/ou verbal, que podem facilitar a interação entre o indivíduo e a aprendizagem. A metodologia deste estudo foi conduzida a partir de pesquisas realizadas em livros, monografias e artigos científicos publicados, os quais serviram para embasar os escritos e promover a conformação do estudo. Assim, percebe-se como resultado da pesquisa não só a obtenção de conhecimento teórico/acadêmico quanto ao tema, mas também a possibilidade de alcançar métodos e práticas necessárias para todos os profissionais e pessoas envolvidas nesta realidade de convivência com pessoas com autismo.