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Introdução: No Brasil e no mundo, observa-se a tendência de envelhecimento da população nas últimas décadas. Essa longevidade decorre do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde, avanço nas ferramentas diagnósticas e na terapêutica para doenças crônicas e da criação de programas sociais e programas de previdência efetivos. Objetivo: Revisar a literatura sobre a incidência e a prevalência das doenças orais e maxilofaciais que mais acometem a população idosa, assim como apontar as principais formas de prevenção. Metodologia: A busca bibliográfica foi desenvolvida nos bancos de dados Lilacs, Scielo e Pubmed, a partir das palavras-chave: “doenças da boca”, “saúde do idoso”, “odontologia geriátrica”, em português e inglês. Foram incluídos nove artigos científicos publicados entre 2002 e 2023. Resultados: A cárie dentária é o problema oral que mais acomete pessoas acima de 65 anos, juntamente ao edentulismo e a hipossalivação, desenvolvida naturalmente e pelo uso de medicamentos para doenças crônicas. As lesões orais mais presentes nesse público são as reativas e as neoplasias, sendo o carcinoma de células escamosas a entidade mais comum. Considerações finais: O planejamento preventivo e cuidado especializado precisam nortear o manejo da pessoa idosa. O exame clínico minucioso e periódico é fundamental para interceptar tanto as doenças dentárias e periodontais, quanto neoplasias malignas orais que acometem essa população. Sendo assim, deve-se orientar os cuidadores e familiares sobre a necessidade de consultas rotineiras ao dentista para identificação precoce de quaisquer condições que possam se instalar e levar a perda da qualidade de vida. |
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