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Os fenótipos AB, A, B, e O tem muita importância, pois os anticorpos contra A
ou B ou ambos os antígenos estão naturalmente presentes no soro de indivíduos cujas hemácias
expressam o grupo sanguíneo B, A ou O. O Rh é tido tal como um sistema complexo
polimórfico com o antígeno D sendo mais imunogênico. Qualquer mudança no gene RHD só é
possível a detecção, com testes utilizando reagentes monoclonais, junto com testes moleculares.
Objetivo: Realizar uma revisão integrativa de literatura sobre a detecção das variantes Rh D e
sua importância na prática clínica e transfusional. Metodologia: Foi conduzida uma revisão
integrativa de literatura nas bases de dados, (PUBMED), (MEDLINE), (LILACS), Google
Acadêmico e acervo literário nos últimos vinte anos. Resultados: O índice dos casos novos de
Rh D parcial superou o de Rh D fraco. Os tipos 1, 2 e 4 de alelos Rh D fraco possuem uma
frequência maior no Brasil.Com a implantação de programas para liberação dos laudos com as
variantes Rh D que diferencie os fenótipos Rh D resultaria em uma baixa probabilidade de
ocorrer aloimunização e economizando sangue Rh D negativo. A conscientização das mulheres
a respeito do pré-natal correto, alertando as mães para a sensibilização das hemácias maternas
no momento do parto, pode evitar uma futura Doença Hemolítica do recém-nascido na próxima
gestação. Os métodos sorológicos não conseguem diferenciar entre o fenótipo Rh D parcial e o
Rh D fraco, e não consegue detectar o Rh Del, essa diferenciação requer uma investigação
molecular. Estes fenótipos estão com frequência relacionados em quadros de
aloimunização anti-D. Conclusão: Outras pesquisas sobre os fenótipos variantes Rh D
precisam ser realizadas, trazendo importantes contribuições para o avanço da pesquisa, com a
finalidade reduzir a porcentagem de paciente com riscos de aloimunização. |
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