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O descarte de medicamentos que se encontram nas residências é realizado por
diversos motivos, dentre eles o prazo de validade expirado e/ou a prescindibilidade
dos mesmos (desuso). Porém, na maioria das vezes o referido descarte é feito de
forma incorreta pois grande parte da população não tem conhecimento da forma
indicada na legislação existente para a disposição final de resíduos de saúde gerados
pelos fármacos. Desta maneira, o presente trabalho tem como objetivo realizar revisão
de literatura em artigos publicados, nos últimos 10 anos; além de pesquisa documental
sobre descarte de medicamentos de uso doméstico e suas implicações. Os dados
foram coletados nos bancos de dados Scielo, BVS, Pubmed e Portal de Periódicos
CAPES. Os descritores utilizados foram “descarte AND medicamentos”, “descarte
AND medicamentos AND meio ambiente”, “descarte AND medicamentos AND saúde
pública”, escritos em inglês e português. Entre os diversos resultados obtidos, podese observar que no Brasil a prática de descarte de medicamentos no lixo comum foi
uma ação predominante, devido à falta de informação para a disposição final
adequada deste tipo de resíduo. Ainda, pode-se observar a falta de programas e
campanhas de descarte correto, na maioria dos estudos, bem como a inexistência de
uma responsabilidade compartilhada entre os usuários, profissionais,
estabelecimentos de saúde e as agências reguladoras. Com isso, os resultados
obtidos demonstram a necessidade da implantação de um sistema de gerenciamento
de resíduos de serviços de saúde gerados nos domicílios e consequentemente,
contribuir para a redução dos impactos ambientais e problemas relacionados na saúde
pública. |
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