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A Doença de Chagas representa uma condição infecciosa, com elevada carga de
morbimortalidade. Configura um importante problema de saúde pública no Brasil, com
diferentes cenários regionais. Diante disso, o estudo tem como objetivo traçar o perfil
epidemiológico da doença de Chagas no Estado da Bahia e, mais especificamente
verificar as faixas etárias mais acometidas pela doença de Chagas no Estado da Bahia
bem como sua distribuição por gênero; levantar os principais fatores que levam a
contaminação pelo parasita e analisar o índice de mortalidade da Doença de Chagas
no Estado. O estudo se deu através de uma revisão sistemática de literatura,
composta por artigos científicos pesquisados nas pricnipais bases de dados do país.
Foi realizada pesquisa nos principais portais, periódicos e revistas científicas,
utilizando as palavras chave: “Doença de Chagas” + “Epidemiologia +” “Bahia”. Os
artigos encontrados foram analisados na íntegra e incluidos os artigos que
contemplavam a temática pesquisada. Foi possível constatar que a Doença de
Chagas é provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e é considerada problema
de saúde pública e social, pois, é caracterizada como parte da identidade da pobreza
e dos maus tratos as condições de saúde, afetando populações em situação de
vulnerabilidade, especialmente aquelas com baixa visibilidade e pouca voz
política, desencadeando processos de estigma e discriminação. É uma patologia
que provoca impacto de morbimortalidade importante, porém por vezes é
negligenciada. Conclui-se de que é essencial o maior conhecimento referente à
fisiopatologia da doença e sua dinâmica de transmissão. Este conhecimento integrado
representa fator central para a busca de ações consistentes e sustentáveis quanto à
gestão, a vigilância, ao controle e a atenção à saúde e social, a fim de que sejam
coerentes e efetivas. Espera-se com este documento fortalecer o desenvolvimento de
ações integradas para o enfrentamento da doença no país. |
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