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A obstrução nasal é um estado que afeta a respiração natural, gerando incômodo proveniente
da redução do fluxo aéreo que circula nas fossas nasais. Para amenizar esse incômodo, os
indivíduos recorrem a utilização de descongestionantes nasais que possuem ação rápida e
prolongada, desconhecendo os riscos associados ao seu uso inadequado. O presente estudo
tem por finalidade apresentar informações acerca da automedicação com descongestionantes
nasais, apresentando o mecanismo de ação das principais classes farmacológicas, bem como
os danos ocasionados pelo uso indiscriminado destes fármacos. Trata-se de uma revisão da
literatura do tipo narrativa, que se refere a uma fundamentação teórica adotada para abordar o
tema e o problema da pesquisa. A causa da obstrução nasal pode estar relacionada às
alterações fisiopatológicas, condições clínicas ou variações ambientais. Entre os
descongestionantes nasais, a classe dos derivados imidazolínicos é considerada a mais
potente, em virtude de sua prolongada duração de efeito e ligeira ação descongestionante. O
descongestionante nasal mais comercializado na automedicação no Brasil é o neosoro, o seu
princípio ativo é o cloridrato de nafazolina. Apesar de serem adquiridos sem a necessidade de
prescrição médica, os usuários inferiorizam a capacidade destes medicamentos provocarem
danos e intoxicação. Através desta pesquisa foi possível concluir que é fundamental o
controle rigoroso e a comercialização dessa classe de medicamentos, especialmente os que
possuem a nafazolina. É necessária a atuação do farmacêutico no que se refere a propagação
do uso racional de medicamentos, através da orientação farmacológica, visando minimizar os
problemas relacionados à automedicação dessas drogas. |
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