Resumo:
Introdução: O vaginismo é uma disfunção sexual, que é definida como
“contração sem desejo da musculatura do terço externo da vagina, recorrente
ou persistente, que interfere no ato sexual”. Essa contração involuntária ocorre
ao tentar qualquer tipo de transcedência vaginal, seja com o pênis, dedo ou
objetos de introdução vaginal. Esses espasmos ocorrem nos músculos
perineais e elevadores do ânus. Objetivo: o objetivo desse trabalho é mostrar o
que de fato é o vaginismo e destacar a atuação do fisioterapeuta no tratamento
do mesmo. Métodos: Trata-se de uma revisão de bibliografica, que se efetivou
através de artigos científicos, e uma abordagem qualitativa, que não se
preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento
da compreensão de um grupo social, de uma organização. Foram utilizados
artigos científicos que possibilitaram uma revisão bibliográfica, sendo que para
a seleção dos artigos foram utilizados aqueles que possuíam até dez anos de
publicação, disponíveis na base de dados; SCIELO, LILACS, ERIC e PEDRO.
Resultados: A fisioterapia previne e trata limitações e incapacidades físicas,
restaura função, mobilidade e promove alívio de dor, sendo assim, as técnicas
que foram estudadas pela fisioterapia uroginecológica, as que apontam mais
benefícios diante do tratamento do vaginismo são: Exercício de Kegel e o
biofeedback. Conclusão: Portanto, é possível compreender com o progresso
diante desse estudo que é evidente a efetividade da fisioterapia
uroginecológica no tratamento da hiperatividade da musculatura do assoalho
pélvico e na qualidade e satisfação da vida sexual do indivíduo, porém o
vaginismo não possui uma grande atenção científica, e carece de mais
estudos.