Resumo:
O presente trabalho foi realizado durante atendimento na fazenda Boa Esperança, zona
rural do município de Macajuba Bahia, visando avaliar o índice de mastite subclínica
nas vacas em lactação dentro da propriedade através do CMT, bem como observar as
falhas no manejo e higiene para então passar a orientação de um manejo adequado para
o proprietário. A bovinocultura de leite é uma das principais praticas e fontes de renda
nas pequenas propriedades, porém a maioria dos pequenos produtores não se adequam a
um manejo de ordenha e sanitário para evitar a contaminação e transmissão da mastite.
A mastite é caracterizada pela inflamação da glândula mamária, que pode ser
proveniente de vários fatores, causando prejuízos não só ao animal, mas também ao
produtor de leite, pois diminui a quantidade e qualidade do leite produzido. Existem três
tipos de mastite, a clínica, subclínica e crônica, e pode ser definida em ambiental e
contagiosa, de acordo com o micro-organismo envolvido e forma de transmissão. Para
diagnostico da mastite além da sintomatologia do animal, são utilizados alguns testes
como o da caneca telada, o Califórnia Mastitis Test (CMT), Contagem de Células
Somáticas (CCS) e a determinação microbiológica. 10 vacas foram estudadas ao teste,
sendo que duas obtiveram reação positiva para mastite subclínica, a vaca Curió, no teto
anterior direito (AD), e a outra vaca que também testou positivo foi a vaca de nome
Laranjinha, nos tetos anterior direito (AD) e anterior esquerdo (AE). Diante dos
resultados, foi repassada orientações acerca de como deve ser feito o manejo de forma a
evitar a incidência de mastite e o que irá contribuir para melhor produção e qualidade do
leite.