Resumo:
A proposta fisioterapêutica através da atividade assistida por cavalos passou ser utilizada para transtornos neurológicos e demais deficiência. Neste entendimento, na reabilitação de crianças autista com auxílio da equoterapia, tem demostrado melhora do funcionamento neurológico em nível cognitivo, afetivo e motor. O objetivo é apresentar como a literatura brasileira trata a equoterapia como método terapêutico e educacional dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar na reabilitação de crianças autista. Foi utilizada à pesquisa bibliográfica, utilizando as seguintes bases de dados: LILACS, BVS e SCIELO, no período de 2009 a 2016. Serão incluídos artigos em português e em inglês. Na reabilitação da criança autista, a equoterapia além dos benefícios físicos, há uma forte conexão psicológica e emocional entre cavalo e o praticante, pois há grande motivação e alegria em estar montado e movendo-se livremente com o animal. Conclui-se que, a equoterapia hoje é uma ferramenta eficaz na prática terapêutica em distúrbios neurológicos e motores. Desse modo, fica explícita a adequabilidade da equoterapia para crianças autistas em decorrência de alterações neurológicas.