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A radioterapia é um procedimento médico complexo que envolve muitos profissionais com multitarefas e evolução rápida da tecnologia associada, assim existem muitas oportunidades para o acontecimento de incertezas e possíveis potenciais de incidentes, os quais podem comprometer a segurança do paciente. A Sociedade Americana de Oncologia da Radiação (ASTRO) destaca que a qualidade e segurança não são apenas responsabilidade de liderança departamental, mas de toda a equipe envolvida na prática clínica. O presente estudo tratrou-se de uma revisão bibliográfica com o intuito de atualizar as informações pertinentes ao tema a respeito da Proteção Radiológica para os serviços de Radioterapia no país. Sendo assim, o presente estudo envolveu a busca em documentos pertinentes ás seguintes organizações: Conselho Nacional de Tecnólogos e Técnicos em Radiologia (CONTER); Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); e artigos indexados nas bases de dados nos portais de periódicos (Google Acadêmico e Scielo). Os documentos foram analisados e comparados, obtendo-se uma análise descritiva dos dados acerca da política de Proteção Radiológica em serviço de radioterapia. Do ponto de vista da proteção radiológica pela RDC 330/2019 as exposições ocupacionais e do público são bem estabelecidas. Entretanto, os novos desafios se encontram no cuidado permanente das exposições médicas (do paciente), e do ponto de vista do controle de qualidade o foco é bem estabelecido no desempenho dos equipamentos e a mudança está na garantia ou gestão da qualidade (foco na qualidade dos cuidados ao paciente), representando que esta é uma área da radiologia médica que exige uma dedicação por uma equipe multidisciplinar. |
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