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O presente trabalho, discute uma alternativa ao manejo convencional de leishmaniose visceral canina (LVC) com foco na cadela Meg, diagnosticada com LVC e tratada com alopurinol. O objetivo do estudo foi observar a evolução clínica e a resposta ao tratamento de Meg,contribuindo para a literatura sobre alternativas à eutanásia em cães oligossintomáticos. A metodologia empregada incluiu a coleta de dados clínicos e laboratoriais detalhados da paciente,
e uma análise qualitativa e descritiva dos resultados obtidos. Além disso, imagens de outros cães com diagnóstico de LVC da ONG LOBO foram usadas para ilustrar a resposta ao alopurinol. A fundamentação teórica foi construída a partir de revisão bibliográfica em plataformas de cunho acadêmico, cobrindo aspectos da doença, tratamentos e implicações éticas. Os resultados evidenciaram uma resposta clínica favorável de Meg ao tratamento com alopurinol, com cicatrização das lesões cutâneas e ausência de sinais sistêmicos. Essa evolução indicou uma manutenção da qualidade de vida da cadela sem a necessidade de eutanásia, questionando o manejo que prioriza a eutanásia em casos oligossintomáticos. Conclui-se que o tratamento exclusivo com alopurinol pode ser uma opção viável para casos oligossintomáticos de LVC, desde que acompanhado por um controle clínico adequado, ressaltando a importância de uma reflexão ética e a personalização do tratamento. Este estudo contribui para a prática clínica veterinária ao promover alternativas terapêuticas mais humanizadas e pautadas na qualidade de vida dos animais. |
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