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A síndrome de Burnout vem sendo mais conhecida desde 2020, através das várias
pessoas acometidas pelo confinamento proporcionado pelas medidas protetivas de urgência da COVID-19, e em 2022 declarada pela Organização Mundial da Saúde-OMS, como doença psicológica ocupacional. Porém, foi observada e determinada muito antes, em 1960, no conto de Grahan e em 1970 diagnosticada por Freudenberg, caracterizada como uma Síndrome com efeito de esgotamento ou estafa profissional e combustão completa. Dentre as diversas peculiaridades, o burnout é diagnosticado se for ligado especificamente ao trabalho e falta de realização profissional. Diante disso, o objetivo desta monografia foi, de forma geral, de refletir acerca da síndrome de Burnout, iniciando pela organização das causas, como relação interpessoal, o estresse, estresse pós-traumático relacionado ao trabalho até a constatação da síndrome de burnout, e ocorrência e frequência de casos no Brasil, de forma a nortear uma discussão sobre a
Síndrome de Burnout e entender os principais métodos de tratamento. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura e a metodologia consistiu de pesquisa bibliográfica acerca do tema nas plataformas de dados mais conhecidas e confiaveis: Scielo Library, LILACS e CAPES, onde foram escolhidos 20 artigos para revisão e organização de corpo do texto, juntamente com os artigos de base e criação teórica, sendo estes mais antigos. Observou-se a prevalência do Burnout no Brasil em quase todas as áreas, sendo mais relevante na saúde e dentre as terapias citadas, a atenção plena, ou mindfullness, mostraram-se com grande potencial terapêutico. Além disso, outras terapias foram estudadas e associadas à melhora do burnout em profissionais da saúde, como por exemplo, a prática de Yoga, programas de atividade física, terapia cognitivo comportamental e terapia transcendental. Ainda, medicamentos como o canabidiol tem sido mais uma opção terapêutica que aponta para efetividade. |
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