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Miíase é a infestação por larvas dípteras em vertebrados. Nas Américas, é ocasionada principalmente pelos estágios larvais da espécie Cochliomyia hominivorax. Dessa forma, por meio de uma revisão bibliográfica e a apresentação de estudos de caso, o objetivo do presente trabalho foi identificar e avaliar os processos de ciclo evolutivo e a morfologia da espécie Cochliomyia hominivorax, bem como as formas de transmissão da miíase provocada por esse táxon, apresentando as principais formas de diagnóstico, do controle do parasito e tratamento da doença. Cochliomyia. hominivorax é uma espécie se destaca por ser um parasit obrigatório de animais de sangue quente. No Brasil, é o mais importante táxon causador de miíase primária. As moscas copulam na idade de 2 ou 3 dias, são holometábolas e põem seus ovos em lesões recentes de hospedeiros, nos quais as larvas eclodem invadindo ativamente as lesões. As larvas apresentam 3 estágios – L1, L2, e L3 – que se completam de 5 a 7 dias. Os fatores que predispõe à doença são traumas, distúrbios dermatológicos. O diagnóstico se dá pelo odor característico e identificação das larvas. Os principais medicamentos usados para tratamento são ivermectina, nitempiram e espinosade. A prevenção consiste em evitar a penetração das larvas. Portanto, ações voltadas ao controle de miíases podem ser realizadas por órgãos públicos vinculados à defesa da saúde, junto a entidades privadas, universidades, entre outras instituições, com incentivo a estudos epidemiológicos e planejamento e avaliação periódica de técnicas de diagnóstico parasitológico, vigilância entomológica, publicação de resultados e notificação de surtos. |
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