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A sucessão de culturas é um dos sistemas mais utilizados atualmente, visando o
cultivo de duas culturas no mesmo ano agrícola em uma mesma área, especialmente
em áreas irrigadas. É muito comum neste tipo de sistema a utilização de cultivares
precoces para possibilitar a implantação da cultura sucessora dentro da janela de
plantio estipulada. Nessa realidade o tempo entre uma cultura e outra fica reduzido, o
que pode trazer consequências como a bioatividade prolongada de moléculas
herbicidas no solo. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos
residuais de herbicidas utilizados em pré-emergência, na cultura do algodão em
sucessão a soja, sob condições de irrigação por pivô central. O delineamento
experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro tratamentos e quatro
repetições. Os tratamentos utilizados se basearam na aplicação de flumioxazina,
imazetapir e Clorimurom um dia após o plantio de soja. Após a colheita da soja foi
realizado o plantio do algodão, variedade FM 985 GLTP. Durante o ciclo do algodão
avaliou-se o stand aos 7 dias após a emergência (DAE), vigor aos 28 DAE e
fitotoxicidade aos 7, 14, 21 e 28 DAE e produtividade ao final do ciclo da cultura. Os
resultados demonstraram que o algodão, cultivar FM 985 GLTP, apresenta
sensibilidade à atividade residual dos herbicidas imazetapir, clorimurom e
flumioxazina, quando aplicados em pré-emergência na sucessão de cultivo sojaalgodão. Entretanto, apesar de ocasionar efeitos fitotóxicos e redução do vigor às
plantas, a ação residual dos herbicidas testados não afeta significativamente a
produtividade da cultura do algodão em sucessão à soja. |
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