Resumo:
Introdução: O ozônio (O3) é um gás formado por três átomos de oxigênio, compõem uma molécula triatômica. Descoberto em 1840 pelo alemão Christian Friedrich Schonbein, nomeado o pai da ozonioterapia. O primeiro dentista a utilizar o ozônio foi o alemão Edward Fisch, na década de 1950, para desinfecção e cicatrização de feridas durante cirurgias dentárias. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa da literatura para analisar os efeitos antimicrobianos da utilização da ozonioterapia na odontologia. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo realizado por meio de uma revisão de literatura. Foram utilizados artigos científicos acessados nas bases de dados digitais PubMed, Scielo, Bireme e Google Scholar publicados no período de 1972 a 2021, na língua inglesa e portuguesa. Revisão de literatura: Atualmente o seu uso no tratamento de doenças bucais só se fortaleceu, devido as suas diversas propriedades terapêuticas já comprovadas cientificamente: antimicrobiano (atua como fungicida, bactericida e viricida), analgésico, anti-inflamatório, imunoestimulante, anti-hipóxico, biossintético e bioenergético. A sua utilização consolidou-se ao longo dos anos, e abrangeu a maioria das especialidades odontológicas. A odontologia pode beneficiar-se desse efeito antimicrobiano ao empregar a ozonioterapia nas seguintes áreas da odontologia: Dentística, Endodontia, Periodontia, Implantodontia e Estomatologia. Conclusão: Apesar de diversos estudos apresentarem resultados positivos do emprego desta terapêutica na redução e controle da microbiota oral, a ozonioterapia ainda não pode ser considerada uma modalidade complementar ou substitutiva, pois não proporciona mudanças significativas ou benefícios adicionais aos tratamentos convencionais.