Resumo:
Diante dos números significativos de indivíduos com comprometimento cardíaco em todo o mundo, é de fundamental importância que o cirurgião dentista esteja apto para atender esse tipo de paciente, uma vez que inevitavelmente em algum momento no consultório odontológico, tal profissional receberá pacientes com alguma cardiopatia. Esse trabalho tem como objetivo, por meio de uma revisão da literatura, desenvolver qual a conduta do cirurgião dentista frente ao atendimento do paciente com alguma cardiopatia. Dentre os vários tipos de cardiopatia temos a angina pectoris, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e endocardites bacterianas que são as que apresentam maior grau de comprometimento cardiovascular. O profissional pode sentir-se inseguro por diversos motivos e um deles é o qual tipo de solução anestésica utilizar, visto que o médico cardiologista contraindica o uso de epinefrina em pacientes com comprometimento cardíaco. A anamnese é a etapa crucial para iniciar um planejamento de tratamento odontológico, já que é nesse momento que o profissional irá conhecer e interpretar os conjuntos de informações coletadas. Sempre que possível fazer contato com o cardilogista para coletar informações do atual estado de saúde do paciente. Quanto ao uso de vasconstricores, não é contraindicado, desde que seja utilizado com parcimônia.