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O câncer de boca é um problema de saúde pública com altos índices de incidência e mortalidade. Em
relação ao câncer de boca aproximadamente 94% de todas as malignidades são carcinoma de células
escamosas (CEE). No Brasil, estima-se que para cada ano triênio 2020/2022 sejam diagnosticados
15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe, a boca representa a quinta localização de maior
incidência de câncer em homens e a setima em mulheres. Este trabalho teve como objetivo analisar
as variáveis: perfil (gênero, cor, idade, ocupação e escolaridade), fatores etiológicos (tabagismo,
etilismo, exposição ao sol e infecção por HPV), com o estadiamento clínico (sistema TNM) e,
consequentemente, o tratamento indicado. A pesquisa qualitativa, foi realizada em livros, sites e
artigos, sendo esses de lingua Portuguesa e Inglêsa. Verificou-se um predomínio das lesões na língua,
seguido pelo assoalho bucal. As lesões foram predominantemente encontradas em feodermas, a idade
média da maioria das pessoas diagnosticada com câncer de boca e orofaringe é de 62 anos, mas pode
ocorrer em pessoas jovens. Eles são raros em crianças, mais aproximadamente ¼ dos casos ocorrem
em pessoas com menos de 55 anos. No momento do diagnóstico, a maioria dos pacientes se encontra
em estádio avançado da lesão (III ou IV). Os fatores mais associados ao desenvolvimento do CCE
bucal foram: tabagismo, etilismo e radiação solar, considerando-se que estes podem complicar seu
curso e prognóstico. Concluiu-se que quanto maior o nível do estadiamento clínico, mais complexo
foi o tratamento indicado. |
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