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A ocorrência de depressão e ansiedade tem aumentado, significativamente, ao longo
do tempo, principalmente, nas sociedades ocidentais onde se notam profundas
alterações nos padrões alimentares, levando em consideração essa fase atual de
pandemia, como a falta da ingestão de alimentos ricos em ômega 3. Dada a
importância que esse nutriente essencial (ácidos graxos) tem como constituintes da
membrana celular, qualquer alteração na quantidade desses ácidos graxos no
organismo irá influenciar a dinâmica e integridade da membrana e,
consequentemente, os sistemas que dela dependem. Assim, destaca-se que da
família ômega 3 mais importantes são o ácido docosaexaenoico e o ácido
eicosapentaenoico. Sendo que o primeiro é referência no cérebro, encontrando-se,
preferencialmente, na membrana neuronal em locais de sinapse, fator importante para
a neurotransmissão. Já o ácido eicosapentaenoico é fundamental para a regulação do
processo inflamatório, originando eicosanoides com propriedades anti-inflamatórias
que normaliza o processo inflamatório e atuam na regulação do mecanismo
neurotrófico e neurogênese. Feito a análise bibliográfica sobre a influência dos ácidos
(ômega 3) na depressão e ansiedade, conclui-se que o nutriente pode ter alguma
influência nesta patologia, no entanto, são necessários estudos prospectivos para
uma melhor comprovação dessa influência. |
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