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O TEA envolve uma variedade de distúrbios da socialização do neuro
desenvolvimento caracterizado por interação social prejudicada, comunicação e
comportamento restrito e repetitivo. Os pacientes autistas apresentam dificuldades
no desenvolvimento, uma linguagem diferente do normal e o emocional
comprometido, apresentam também deficiência visual e auditiva, outros também têm
deficiências coexistentes, como retardo mental ou epilepsia, todos esses sintomas
interferem no atendimento odontológico nessas crianças afetadas. O estado da
saúde bucal do paciente com TEA é precária decorrente ao alto índice de placa
bacteriana presente, devido às dificuldades para realizar a higiene bucal, tornando-o
suscetível a ter cárie e doença periodontal. A sedação consciente pode ser
administrada em todas as faixas etárias de idade, as principais formas utilizadas em
crianças com TEA são os do grupo dos benzodiazepínicos e os mais indicados são e
o Midazolam e Diazepam por via intra oral, e o uso da sedação consciente inalatória
pela mistura de óxido nitroso (N2O) e oxigênio (O2). O objetivo desse estudo é
estabelecer a relação entre o atendimento odontológico para as crianças com TEA
sob manejo de sedação consciente no tratamento odontológico, através de uma
revisão de literatura, realizada entre os anos de 2010 a 2020. Foram feitas
pesquisas nas bases de dados bibliográficos do Google Acadêmico, SCIELO,
PUBMED e BIREME. Os pacientes com TEA devem receber um tratamento
multidisciplinar e priorizar a prevenção das doenças bucais, enfatizando-se a
importância de uma dieta saudável e uma adequada higiene bucal. Em casos onde o
paciente necessite da realização de procedimentos odontológicos, a sedação
consciente é um excelente método para o atendimento odontológico nos pacientes
com TEA. |
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