Resumo:
Introdução: Considerando a rotina de vida agitada da maioria das pessoas, os hábitos alimentares da população foram se adaptando ao decorrer dos anos, sendo possível observar a grande procura por comodidade e conforto, tendo destaque nesse ramo, os fast foods, em contra partida, os hábitos relacionados a atividades físicas, tiveram uma crescente evolução, contudo ainda há muita comodidade da população, ocasionando aumento nos índices de obesidade, sedentarismo e em especial, das doenças cardiovasculares. Sendo observado que a maior concentração de depósitos de gordura visceral encontram-se na parte superior do tronco, foi observada a necessidade de se aferir a espessura dessa gordura através de exames laboratoriais tipo, eco cardiograma bidimensional, ressonância magnética e ressonância computadorizada. Que diante dos custos elevados e da pouca praticidade no uso destas ferramentas em pesquisas epidemiológicas torna-se difícil sua utilização. Diante desse contexto, pensamos na eficiência aliada a redução de custo e a facilidade de aferição. Encontramos na circunferência do pescoço uma alternativa viável e confiável, relacionada com a gordura epicárdica, estimulando a detecção das doenças cardiovasculares (Kuçuk et al, 2016). Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, que busca apresentar de forma mais detalhada as informações acerca do tema proposto, realizado através de consulta à publicações de artigos constando dados bibliográficos disponíveis nas bases científicas. Resultados: Como resultado de toda a literatura revisada, percebe- se claramente que há uma correlação muito forte entre a circunferência do pescoço (CP) e uma grande quantidade de problemas cardiovasculares, de modo que deve ser incentivada esta prática de fácil obtenção. Conclusão: Considerando os estudos realizados, aduzimos que a circunferência do pescoço tem destaque como uma alternativa confiável, de baixo custo e de fácil aplicação para detecção dos riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Destarte, a forte correlação entre a medida da CP com o peso corporal e o IMC dos pacientes, de forma que, fica claro o nexo entre o sobrepeso e o risco de DCV.