Resumo:
A instituição da mobilização pode contribuir de forma positiva sobre o desenvolvimento do organismo humano. O que contempla exercícios para movimentação no leito ou à beira leito, em assento destinado a este fim, em ortostase ou ainda mediante a própria deambulação. Objetivo: Avaliar protocolos de mobilização precoce na perspectiva da UTI. Metodologia: Trata-se de uma revisão literatura realizada através da pesquisa de artigos científicos nas bases de dados: PUBMED/Medline, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde. O levantamento das publicações foi realizado no período de janeiro a outubro de 2017. A seleção da amostra obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: artigos completos disponíveis eletronicamente que mencionam os descritores eleitos publicadas entre 2012-2017 na língua portuguesa, inglês e espanhol. Resultados: Foram obtidas oito publicações que nortearam a discussão deste estudo. Discussão: Foi percebido que a mobilidade precoce contribui com a melhora funcional deste paciente, além de atuar como medida profilática no que diz respeito aos agravos relacionados ao paciente acamado por longas datas, como as lesão por pressão e os eventos tromboembólicos. Identificou-se nesta revisão que o fisioterapeuta precisa estar ciente de todos os elementos envolvidos na instituição da mobilidade precoce, encarando como uma prática segura, que pode ser instituída em diferentes pacientes segundo o que definem estes como sua história clínica e condicionamento atual.